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''CITROEN E MAIS''

''CITROEN E MAIS''

Primeiras impressões: Citroën Aircross

Minivan ‘nacional’ apela ao conceito off-road para aumentar vendas no país.
Modelo tem mais requinte do que rivais, mas falta câmbio automático.

Do G1, em São Paulo

Citroën AirCross 
Citroën AirCross (Foto: Divulgação)
Aumentar em 35% as vendas no Brasil com o lançamento de um único veículo pode parecer uma meta ousada, mas a Citroën apontou sua mira para o alvo certo: o segmento de modelos com apelo off-road. A receita, lançada em 1999 pela Fiat na perua Palio, que foi desenvolvida especialmente para o mercado nacional, deu certo (o modelo representa 60% do mix de vendas) e foi ‘copiada’ ao longo desses mais de 10 anos por outras fabricantes instaladas no país, como Volkswagen, Ford, Renault e Peugeot.
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Para não correr riscos – o investimento do Aircross exigiu 180 mil euros - a fabricante fez bem a lição de casa. Pegou a fórmula pronta da minivan C3 europeia, desenvolveu o design aventureiro com base nos modelos de sucesso por aqui e juntou tudo sobre a plataforma do hatch C3, o que permitiu a fabricação da nova minivan no Brasil e, consequentemente, um preço competitivo. A partir de setembro, a novidade estará disponível nas lojas em três versões, que partem de R$ 53.900 e chegam a R$ 61.900, no modelo topo de linha (Exclusive, que o G1 avaliou).
Os valores são muito próximos ao dos principais concorrentes. O Fiat Idea Adventure, por exemplo, parte de R$ 56.900 e o Ford EcoSport, de R$ 53.070. O preço também é competitivo em relação aos hatches ‘fora-de-estrada’ VW CrossFox e Renault Sandero Stepway, que partem de R$ 48.930 e R$ 45.690 mil, respectivamente.
Como os rivais, o Aircross sai de fábrica, desde a versão ‘básica’, bem equipado. Estão inseridos no pacote de série ar-condicionado, computador de bordo, vidros dianteiros e retrovisores elétricos, direção elétrica e para-choque na cor do veículo.
O G1 experimentou no Rio a versão Exclusive, que traz rodas de liga leve, inclinômetro, vidros traseiros elétricos, faróis de neblina, regulagem de altura do banco do motorista, ar-condicionado digital, bancos e volante em couro, airbag duplo, sistema de freios ABS com EBD e piloto automático. Além da lista recheada, o modelo se destaca pelo requinte da cabine, visivelmente superior às dos concorrentes nacionais. O volante, em formato esportivo, tem partes cromadas, assim como as saídas de ar. As costuras dos assentos são bem feitas e o acabamento interno é composto por peças emborrachadas, várias texturas e pintura verniz.
Citroen AirCross 3 
Citroen AirCross 3 (Foto: Milene Rios/G1)
Outro ponto alto é a boa posição para dirigir, uma característica das minivans que no Aircross é reforçada pelo para-brisa dianteiro dividido em três partes, o que aumenta consideravelmente a área envidraçada. A visibilidade é facilitada também pela regulagem de altura do banco e ajuste de altura e profundidade do volante. Para horas de estrada ou trânsito, motorista e passageiro contam com apoio de braço.

Câmbio manual para público alvo
A direção elétrica, a suspensão e câmbio, assim como no hatch C3, privilegiam o conforto e são um pouco ‘molengas’. No caso do câmbio, somente manual, as mudanças de tão suaves são, às vezes, imprecisas. A fabricante está trabalhando agora na transmissão automática, opção que será oferecida no mercado somente no ano que vem. Questionada sobre a estratégia, a marca francesa defendeu que o público alvo do modelo opta geralmente pelas trocas manuais.
O motor é o 1.6 Flex - que já equipa os outros modelos da Citroën no Brasil - de 113 cavalos de potência e torque de 15,8 kgfm com álcool. O fôlego é suficiente para o carro que tem 200 kg a mais que o hatch da família. Por falar em família, o Aircross leva com conforto apenas dois adultos e uma criança na fileira de trás. Apesar do espaço razoável, os ocupantes são muito bem tratados, com direito a mesinhas tipo as de avião e encosto de cabeça para todos. As bagagens também encontram espaço graças ao assoalho baixo que permite carregar até 403 litros, 20 litros a mais do que no Idea e 111 litros a mais que no Ecosport.
Citroën AirCross 
Citroën AirCross (Foto: Divulgação)
Que o segmento é promissor o mercado já tem certeza, a dúvida é de quem o Aircross vai tirar participação, já que para cumprir a meta de elevar o market share de 2,5% para 3,4%, a Citroën terá que ‘roubar’ clientes de outras marcas. Para quem não gostou dos acessórios aventureiros, a fabricante francesa já está preparando a linha de montagem de Porto Real (RJ) para receber o C3 Picasso europeu ‘normal’, em 2011. Mas ainda neste ano a fabricante inicia a importação do DS3, que mira os compactos premium, outro mercado em alta no país.

Citroën apresenta o modelo elétrico C-Zero

Carro foi desenvolvido em parceria com a Mitsubishi.
Modelo tem baterias íon-lítio com autonomia para 130 km.
Do G1, em São Paulo

Foto: Divulgação  
Foto: Divulgação

C-Zero é o novo modelo elétrico da Citroën (Foto: Divulgação)

A montadora francesa Citroën apresentou, nesta terça-feira (9), o modelo 100% elétrico C-Zero. O nome do carro faz referência às características de todos os veículos elétricos, ou seja, “zero litro de combustível, zero emissão de CO2 e zero barulho”, como descreve a montadora. O carrinho foi desenvolvido em parceria com a Mitsubishi Motors Corporation e foca o uso em cidades.

O C-Zero é equipado com motor síncrono de imã permanente fornecendo 47 kW ou 64 cv CEE de 3.000 a 6.000 rpm. O torque máximo chega a 180 Nm, de 0 a 2.000 rpm. A alimentação do propulsor é feita por baterias do tipo íon-lítio, implantadas no centro do veículo. Composta de 88 células de 50 Ah (energia embarcada de 16 kWh), a alimentação é fornecida em 330 V.Para recarregar as baterias é preciso conectar o cordão de alimentação a uma tomada 220 V. Uma recarga total demanda 6 horas, com autonomia para 130 km.
O modelo acomoda quatro pessoas e possui porta-malas com capacidade de 166 litros. É equipado com itens de segurança e de conforto de série como direção assistida, ABS, ASR, ESP, vidros elétricos, 6 airbags, caixa telemática autônoma para chamadas on-line de serviços de emergência e climatização.

O carro chega às concessionárias no último trimestre de 2010 e é a segunda oferta da marca no segmento de veículos elétricos, ao lado do Berlingo First Electrique. Por se tratar de soluções para o meio-ambiente, no mercado francês, estes dois modelos têm direito ao bônus governamental de € 5.000.

Citroën lançará o DS3 no Brasil em 2010

20/10/09 - 15h43

Carro é o primeiro da nova grife de automóveis da marca.
Outros dois modelos chegarão ao país até 2011, diz montadora.
Priscila Dal Poggetto Do G1, em São Paulo

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Citröen DS3 (Foto: Divulgação)

Atração do Salão de Frankfurt deste ano, na Alemanha, o Citroën DS3 é o primeiro carro da nova “grife” da marca Citroën no mundo. O modelo chega com a missão de renovar a imagem da montadora nos principais mercados automotivos globais, inclusive no Brasil. Quem conferiu o carro no evento alemão e duvidou de que ele chegaria tão cedo às ruas brasileiras, enganou-se: o diretor mundial da marca Citroën, Frédéric Banzet, afirmou ao G1 nesta terça-feira (20) que o modelo estará nas lojas brasileiras já no ano que vem. Segundo ele, a novidade deverá ser lançada no Salão do Automóvel de São Paulo, no segundo semestre de 2010.

“O DS3 passará por ajustes técnicos para entrar no mercado brasileiro e assim que tudo estiver pronto ele será lançado”, garantiu Banzet. O carrinho tem 3,95 m de comprimento, 1,71 m de largura e 1,46 m de altura, e será vendido na Europa no início de 2010 em cinco versões de motores, sendo três a gasolina e duas a diesel. Ele vai concorrer com o Mini e o Fiat 500. A família DS ampliará o mix de produtos da Citroën e não substituirá a linha “C”.

A importância do lançamento vai além de um carro com design inovador para reforçar a imagem da marca no segmento de luxo. O modelo, assim como outros carros que receberão a nomenclatura DS, faz parte da estratégia da Citroën em reformular a marca e garantir crescimento nas vendas durante a retomada dos principais mercados mundiais diante da crise. “Optamos por reinventar a Citroën, desde o logotipo até a linha de produtos. Decidimos avançar para o futuro”, afirmou o executivo francês.

Em números, Frédéric Banzet afirma que isso significa tornar a Citroën uma das três marcas mais vendidas na Europa nos próximos três anos — atualmente ela está na sétima posição — e, no caso do Brasil, chegar ao final de 2010 com 3,5% de participação de mercado, ou seja, com mais de 100 mil unidades vendidas (atualmente, a marca tem 2,42% de market share e deverá fechar o ano com 72 mil unidades emplacadas).

Para atingir tal atuação no Brasil, a marca não reserva apenas o DS3. Para o fim de 2010 e início de 2011 Banzet garante que mais dois modelos chegarão ao país. O diretor mundial da Citroën não quis entrar em detalhes, mas sorri ao ser questionado sobre o C3 Picasso, que já chegou a 34 mil unidades vendidas na Europa até o final de julho. Já o diretor-geral da Citroën do Brasil, Ivan Segal, confirma a vinda do modelo e de outro carro com atrativos “off-road”.


Foto: Valery Hache/AFP

Citroën DS3 (Foto: Valery Hache/AFP)


Enquanto os novos carros não chegam às vitrines das concessionárias, a montadora investe na reforma das 138 lojas da rede e no aperfeiçoamento do trabalho pós-venda. As lojas agora têm visual mais claro com o novo "double chevron" - a logomarca da empresa que ganhou visual tridimensional e linhas mais arredondadas -, espaço reservado para o pós-venda e equipe específica voltada à venda a frotistas. “O pós-venda é o nosso principal foco, atualmente. Investimos na fidelização do cliente, então treinamos as equipes, reformamos as lojas e reforçamos o atendimento nas lojas”, observou Frédéric Banzet.

Em setembro, a marca emplacou o volume recorde de 7,2 mil unidades no Brasil, crescimento de 34,1% sobre agosto deste ano. No acumulado, a Citroën registrou o licenciamento de 51 mil unidades, o que inclui automóveis e utilitários leves. O modelo mais vendido é o compacto C3, com 25 mil unidades emplacadas de janeiro a setembro deste ano.

Minivan ‘nacional’ apela ao conceito off-road para aumentar vendas no país.
Modelo tem mais requinte do que rivais, mas falta câmbio automático.

Do G1, em São Paulo

Citroën AirCross 
Citroën AirCross (Foto: Divulgação)
Aumentar em 35% as vendas no Brasil com o lançamento de um único veículo pode parecer uma meta ousada, mas a Citroën apontou sua mira para o alvo certo: o segmento de modelos com apelo off-road. A receita, lançada em 1999 pela Fiat na perua Palio, que foi desenvolvida especialmente para o mercado nacional, deu certo (o modelo representa 60% do mix de vendas) e foi ‘copiada’ ao longo desses mais de 10 anos por outras fabricantes instaladas no país, como Volkswagen, Ford, Renault e Peugeot.
Comente esta notícia
Para não correr riscos – o investimento do Aircross exigiu 180 mil euros - a fabricante fez bem a lição de casa. Pegou a fórmula pronta da minivan C3 europeia, desenvolveu o design aventureiro com base nos modelos de sucesso por aqui e juntou tudo sobre a plataforma do hatch C3, o que permitiu a fabricação da nova minivan no Brasil e, consequentemente, um preço competitivo. A partir de setembro, a novidade estará disponível nas lojas em três versões, que partem de R$ 53.900 e chegam a R$ 61.900, no modelo topo de linha (Exclusive, que o G1 avaliou).
Os valores são muito próximos ao dos principais concorrentes. O Fiat Idea Adventure, por exemplo, parte de R$ 56.900 e o Ford EcoSport, de R$ 53.070. O preço também é competitivo em relação aos hatches ‘fora-de-estrada’ VW CrossFox e Renault Sandero Stepway, que partem de R$ 48.930 e R$ 45.690 mil, respectivamente.
Como os rivais, o Aircross sai de fábrica, desde a versão ‘básica’, bem equipado. Estão inseridos no pacote de série ar-condicionado, computador de bordo, vidros dianteiros e retrovisores elétricos, direção elétrica e para-choque na cor do veículo.
O G1 experimentou no Rio a versão Exclusive, que traz rodas de liga leve, inclinômetro, vidros traseiros elétricos, faróis de neblina, regulagem de altura do banco do motorista, ar-condicionado digital, bancos e volante em couro, airbag duplo, sistema de freios ABS com EBD e piloto automático. Além da lista recheada, o modelo se destaca pelo requinte da cabine, visivelmente superior às dos concorrentes nacionais. O volante, em formato esportivo, tem partes cromadas, assim como as saídas de ar. As costuras dos assentos são bem feitas e o acabamento interno é composto por peças emborrachadas, várias texturas e pintura verniz.
Citroen AirCross 3 
Citroen AirCross 3 (Foto: Milene Rios/G1)
Outro ponto alto é a boa posição para dirigir, uma característica das minivans que no Aircross é reforçada pelo para-brisa dianteiro dividido em três partes, o que aumenta consideravelmente a área envidraçada. A visibilidade é facilitada também pela regulagem de altura do banco e ajuste de altura e profundidade do volante. Para horas de estrada ou trânsito, motorista e passageiro contam com apoio de braço.

Câmbio manual para público alvo
A direção elétrica, a suspensão e câmbio, assim como no hatch C3, privilegiam o conforto e são um pouco ‘molengas’. No caso do câmbio, somente manual, as mudanças de tão suaves são, às vezes, imprecisas. A fabricante está trabalhando agora na transmissão automática, opção que será oferecida no mercado somente no ano que vem. Questionada sobre a estratégia, a marca francesa defendeu que o público alvo do modelo opta geralmente pelas trocas manuais.
O motor é o 1.6 Flex - que já equipa os outros modelos da Citroën no Brasil - de 113 cavalos de potência e torque de 15,8 kgfm com álcool. O fôlego é suficiente para o carro que tem 200 kg a mais que o hatch da família. Por falar em família, o Aircross leva com conforto apenas dois adultos e uma criança na fileira de trás. Apesar do espaço razoável, os ocupantes são muito bem tratados, com direito a mesinhas tipo as de avião e encosto de cabeça para todos. As bagagens também encontram espaço graças ao assoalho baixo que permite carregar até 403 litros, 20 litros a mais do que no Idea e 111 litros a mais que no Ecosport.
Citroën AirCross 
Citroën AirCross (Foto: Divulgação)
Que o segmento é promissor o mercado já tem certeza, a dúvida é de quem o Aircross vai tirar participação, já que para cumprir a meta de elevar o market share de 2,5% para 3,4%, a Citroën terá que ‘roubar’ clientes de outras marcas. Para quem não gostou dos acessórios aventureiros, a fabricante francesa já está preparando a linha de montagem de Porto Real (RJ) para receber o C3 Picasso europeu ‘normal’, em 2011. Mas ainda neste ano a fabricante inicia a importação do DS3, que mira os compactos premium, outro mercado em alta no país.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Genebra: Citroën DS4 aparece como conceito

12/02/2010 - Redação




A Citroën vai mostrar no Salão de Genebra o conceito DS4, antecipando as linhas de um futuro crossover da marca que manterá o nome do protótipo. Será o segundo produto da linha DS, que já conta com o DS3 que será vendido no Brasil ainda neste ano.

O carro é feito sobre a plataforma do C4, mas será mais alto do que o hatch médio da marca francesa, visando Nissan Juke e Mini Countryman como rivais. As linhas seguem o padrão estabelecido pelo DS3, mas com formas mais discretas. Apesar de ser apresentado com duas portas, o DS4 de produção terá as quatro.
Fonte: iCarros

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Citroën apresenta o modelo elétrico C-Zero

Carro foi desenvolvido em parceria com a Mitsubishi.
Modelo tem baterias íon-lítio com autonomia para 130 km.
Do G1, em São Paulo

Foto: Divulgação  
Foto: Divulgação

C-Zero é o novo modelo elétrico da Citroën (Foto: Divulgação)

A montadora francesa Citroën apresentou, nesta terça-feira (9), o modelo 100% elétrico C-Zero. O nome do carro faz referência às características de todos os veículos elétricos, ou seja, “zero litro de combustível, zero emissão de CO2 e zero barulho”, como descreve a montadora. O carrinho foi desenvolvido em parceria com a Mitsubishi Motors Corporation e foca o uso em cidades.

O C-Zero é equipado com motor síncrono de imã permanente fornecendo 47 kW ou 64 cv CEE de 3.000 a 6.000 rpm. O torque máximo chega a 180 Nm, de 0 a 2.000 rpm. A alimentação do propulsor é feita por baterias do tipo íon-lítio, implantadas no centro do veículo. Composta de 88 células de 50 Ah (energia embarcada de 16 kWh), a alimentação é fornecida em 330 V.Para recarregar as baterias é preciso conectar o cordão de alimentação a uma tomada 220 V. Uma recarga total demanda 6 horas, com autonomia para 130 km.
O modelo acomoda quatro pessoas e possui porta-malas com capacidade de 166 litros. É equipado com itens de segurança e de conforto de série como direção assistida, ABS, ASR, ESP, vidros elétricos, 6 airbags, caixa telemática autônoma para chamadas on-line de serviços de emergência e climatização.

O carro chega às concessionárias no último trimestre de 2010 e é a segunda oferta da marca no segmento de veículos elétricos, ao lado do Berlingo First Electrique. Por se tratar de soluções para o meio-ambiente, no mercado francês, estes dois modelos têm direito ao bônus governamental de € 5.000.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Citroën lançará o DS3 no Brasil em 2010

20/10/09 - 15h43

Carro é o primeiro da nova grife de automóveis da marca.
Outros dois modelos chegarão ao país até 2011, diz montadora.
Priscila Dal Poggetto Do G1, em São Paulo

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Citröen DS3 (Foto: Divulgação)

Atração do Salão de Frankfurt deste ano, na Alemanha, o Citroën DS3 é o primeiro carro da nova “grife” da marca Citroën no mundo. O modelo chega com a missão de renovar a imagem da montadora nos principais mercados automotivos globais, inclusive no Brasil. Quem conferiu o carro no evento alemão e duvidou de que ele chegaria tão cedo às ruas brasileiras, enganou-se: o diretor mundial da marca Citroën, Frédéric Banzet, afirmou ao G1 nesta terça-feira (20) que o modelo estará nas lojas brasileiras já no ano que vem. Segundo ele, a novidade deverá ser lançada no Salão do Automóvel de São Paulo, no segundo semestre de 2010.

“O DS3 passará por ajustes técnicos para entrar no mercado brasileiro e assim que tudo estiver pronto ele será lançado”, garantiu Banzet. O carrinho tem 3,95 m de comprimento, 1,71 m de largura e 1,46 m de altura, e será vendido na Europa no início de 2010 em cinco versões de motores, sendo três a gasolina e duas a diesel. Ele vai concorrer com o Mini e o Fiat 500. A família DS ampliará o mix de produtos da Citroën e não substituirá a linha “C”.

A importância do lançamento vai além de um carro com design inovador para reforçar a imagem da marca no segmento de luxo. O modelo, assim como outros carros que receberão a nomenclatura DS, faz parte da estratégia da Citroën em reformular a marca e garantir crescimento nas vendas durante a retomada dos principais mercados mundiais diante da crise. “Optamos por reinventar a Citroën, desde o logotipo até a linha de produtos. Decidimos avançar para o futuro”, afirmou o executivo francês.

Em números, Frédéric Banzet afirma que isso significa tornar a Citroën uma das três marcas mais vendidas na Europa nos próximos três anos — atualmente ela está na sétima posição — e, no caso do Brasil, chegar ao final de 2010 com 3,5% de participação de mercado, ou seja, com mais de 100 mil unidades vendidas (atualmente, a marca tem 2,42% de market share e deverá fechar o ano com 72 mil unidades emplacadas).

Para atingir tal atuação no Brasil, a marca não reserva apenas o DS3. Para o fim de 2010 e início de 2011 Banzet garante que mais dois modelos chegarão ao país. O diretor mundial da Citroën não quis entrar em detalhes, mas sorri ao ser questionado sobre o C3 Picasso, que já chegou a 34 mil unidades vendidas na Europa até o final de julho. Já o diretor-geral da Citroën do Brasil, Ivan Segal, confirma a vinda do modelo e de outro carro com atrativos “off-road”.


Foto: Valery Hache/AFP

Citroën DS3 (Foto: Valery Hache/AFP)


Enquanto os novos carros não chegam às vitrines das concessionárias, a montadora investe na reforma das 138 lojas da rede e no aperfeiçoamento do trabalho pós-venda. As lojas agora têm visual mais claro com o novo "double chevron" - a logomarca da empresa que ganhou visual tridimensional e linhas mais arredondadas -, espaço reservado para o pós-venda e equipe específica voltada à venda a frotistas. “O pós-venda é o nosso principal foco, atualmente. Investimos na fidelização do cliente, então treinamos as equipes, reformamos as lojas e reforçamos o atendimento nas lojas”, observou Frédéric Banzet.

Em setembro, a marca emplacou o volume recorde de 7,2 mil unidades no Brasil, crescimento de 34,1% sobre agosto deste ano. No acumulado, a Citroën registrou o licenciamento de 51 mil unidades, o que inclui automóveis e utilitários leves. O modelo mais vendido é o compacto C3, com 25 mil unidades emplacadas de janeiro a setembro deste ano.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Citroën reformula marca e prepara nova linha de carros

11/03/09
Francesa aproveita a crise para renovar sua imagem no mundo.
Além de mudar a logomarca, a montadora lançará a grife 'DS'.
Priscila Dal Poggetto Do G1, em São Paulo
Falar sobre a crise que abala o mundo não está mais nos planos da Citroën. A marca francesa nada contra a maré da turbulência econômica e opta em reformular a imagem da marca em todo o mundo, ao invés de tentar adivinhar como será a nova cara da indústria automobilística mundial após a crise. E esta mudança está longe de ser somente uma campanha de marketing: a Citroën já mudou a logomarca e pretende lançar no ano que vem uma nova grife de automóveis, a DS.
Foto: AP

A montadora francesa espera colocar um modelo de série baseado no conceito DS Inside e colocá-lo à venda a partir de 2010 (Foto: Christophe Ena/AP)

Ivan Segal é o novo diretor geral da Citroën do Brasil (Foto: Divulgação)

No Brasil, quem comandará as mudanças será o novo diretor geral da Citroën do Brasil, Ivan Segal. Há três semanas no Brasil, o executivo chega ao país para substituir Jean Louis Orphelin, que passa a ocupar o cargo de diretor de comércio e importação da América Latina. Com português fluente, o francês de 38 anos e número um da empresa no Brasil expõe claramente a base de seu trabalho. “Não existe bom ou mau momento para pensar no futuro. E é quando as coisas mudam que devemos agir. Não podemos permanecer estáticos. Esta crise é a oportunidade certa para fazer diferente em um mercado cada vez mais competitivo”, afirma Segal.
Ponto positivo para os negócios no Brasil. Ao contrário de países europeus como a Espanha, que viu as vendas de veículos despencarem 45%, o principal mercado da América Latina continua em crescimento, o que torna um ambiente confiável para lançar modelos como o C4 Picasso, o C4 Hatch e a próxima novidade da marca neste ano, o novo C5, previsto para chegar às concessionárias entre maio e junho. A ampliação da gama C é a aposta da empresa para conquistar 3% do mercado nacional. Atualmente, a marca possui 2,55% das vendas de carros no país.

De acordo com a diretora de marketing da Citroën do Brasil, Nívea Morato, a expectativa é de que o mercado brasileiro atinja a venda de 2,3 milhões de unidades. Se a Citroën atingir a meta de 3% deste volume, terá comercializado 69 mil unidades. Em 2008, a empresa vendeu 68,3 mil unidades, para um mercado total de 2,6 milhões de automóveis e comerciais leves.

“Temos como meta ampliar a rede de concessionárias para 141 lojas em 120 cidades até o fim de 2009”, observa Nívea. Também como reforço de imagem, até 2013 todas as lojas passarão por uma reforma arquitetônica, que agregará a nova assinatura da marca, “tecnologia criativa”.

C4 Hatch está entre os lançamentos da marca em 2009 (Foto: Divulgação)

Hatchs e monovolumes

Ivan Segal destaca que a empresa quer reforçar ainda mais o conceito “premium” aplicado nos produtos. O executivo acredita que esta é a fórmula de manter a marca acima das dificuldades econômicas. No caso do Brasil, o que Segal quer dizer é bem exemplificado pela crise de crédito que restringiu os financiamentos para o público com perfil de compra de modelos “populares”. A Citroën cresceu em participação, porque investiu em produtos para clientes que podem adquirir o carro à vista ou têm facilidade em obter crédito por meio das financeiras.
“A ideia não é elitizar, não gosto deste conceito de luxo. Queremos reforçar o conceito premium, de veículos bem equipados, e não vamos desenvolver carros populares”, observa Segal. Por esse motivo, a Citroën do Brasil caminha lado a lado com a matriz francesa. Na Europa, a “solução anti-crise” veio com o lançamento do monovolume C3 Picasso e, no Brasil, a resposta ao mercado veio com a reestilização do C3 Hatch.

Hoje, para comprar C3 Hatch, o consumidor terá de esperar 30 dias em lista de espera, já que a montadora não possui mais em estoque. “A falta de C3 nas lojas foi um dos reflexos negativos da crise no Brasil, que nos obrigou a parar a produção com as férias coletivas para ajustar o volume de veículos.”

O sucesso do C3 no país abre portas para a montadora projetar para o ano que vem uma nova versão do modelo. Embora a empresa não dê detalhes, ela planeja trazer o C3 Picasso, com um apelo mais “off road”. Aliás, o conceito “aventureiro” atinge em cheio o gosto do consumidor brasileiro.

Para a Citroën, o mesmo grau de importância tem o lançamento do C4 Hatch, apresentado nesta terça-feira (10).

'Double chevron' ganhou visual tridimensional e linhas mais arredondadas (Foto: Divulgação)

DS Inside e logomarca

A família DS ampliará o mix de produtos da Citroën e não substituirá a linha “C”. Os modelos partirão do carro conceito DS Inside, apresentado em fevereiro em Paris e que, agora, é exibido no Salão de Genebra. Da mesma plataforma sairão os modelos DS 3, DS 4 e DS 5. O primeiro deles a ser lançado será o DS 3, que chegará ao mercado europeu em 2010. No Brasil, paira a dúvida se haverá apelo comercial suficiente para ser vendido aqui.

“Vai depender muito do câmbio, entre outros fatores”, ressalta Ivan Segal. Para o brasileiro que adora novidades e viu na declaração de Segal um banho de água fria, por enquanto, terá de se contentar com a ampliação da gama C.

Afinal, é a grande aposta da marca no país e é o motivo que leva o novo diretor geral arregaçar as mangas em cada concessionária que entra. Para ele, prestígio se ganha no contado direto com o cliente e não somente no lustro do novo "double chevron" - a logomarca da empresa que ganhou visual tridimensional e linhas mais arredondadas.